Tentou falar bonito e se deu mal

Este com certeza não é o primeiro caso, pois é comum pessoas se enrrolarem com a língua portuguesa. O presente ocorreu em TeófiloOtone MG na década de 20 e é possível que casos com o mesmo teor tenham ocorridos noutros lugares do Brasil.
Um rapaz de família tradicional da supracitada cidade se interessou por uma moça também de familia tradicional da mesma cidade. No dia da primeira visita, todas as providências foram tomadas pelo pretendente para causar uma boa impressão à família da moça: Roupa domingueira, perfume, treinamento de postura, cabelo empastado com brilhantina e claro, preparação de vocabulário. Em fim chegou a hora de “pisar em ovos”, tudo ocorreu dentro do normal: Cafezinho, iguarias, rapapés, salamaleques uma ou outra bajulaçãozinha, conversa de observação e identificação e coisas assim. O tempo foi ultimando, chegou a hora de se ir embora e portanto o momento do... Fique mais um pouquinho, ainda tá cedo, e coisas do tipo. Estava ameaçando chover com nuvens pesadas e já alguns pingos, foi então que o rapaz para se escapar de uma vez e ao mesmo tempo falar mais alguma coisa interessante disse: Infelizmente tenho que ir, “ vou-me já porque já está pingando.” Quando ele percebeu o efeito contrário ao que pretendia, provocado pelo que disse, saiu rapidamente e não voltou mais lá.
Fonte: Era criança na época e se encontra ainda lúcida

Geraldinho

Geraldinho Nogueira, nasceu em 1918 na fazenda Aborrecido, onde residiu por alguns anos. Viveu muito tempo na fazenda Nuelo, no município de Bela Vista de Goiás.
Conhecido como “Geraldinho,” casou se com Joana Bonifácio e tiveram os filhos: Alcides, João, Divino, Dalva, Benedita, Sebastiana, Aparecida e Sebastião. Geraldinho era assíduo participante de Folias de Reis onde dançava catira, e tocava sua viola e também alegrava as pessoas com seus causos. No ano de 1984, foi descoberto artisticamente por José Batista e Hamilton Carneiro, que o levaram para as emissoras de televisao, tornado-o conhecido nacionalmente. Geraldinho Nogueira participava de Programas como “Frutos da Terra” e propaganda como a da “Caixego”, trabalhos estes, que o tornaram popularmente conhecido pelo povo brasileiro. Anos depois de ser projetado nacionalmente e seu trabalho reconhecido, Geraldo Policiano Nogueira faleceu em 1993.

O seminário nacional de viola caipira

Em debate o papel da viola caipira na formação da identidade cultural brasileira

O objetivo foi identificar e analisar questões relacionadas à viola, nos seus aspectos culturais, antropológicos, sociais e políticos. foi abordada também a história da viola e o seu processo de transformação no contexto da cultura brasileira.
O destaque foram as apresentações dos mestres violeiros. Outras atrações foram os debates, mostras de vídeos, exposições temáticas. O encerramento, no teatro Sesiminas, teve a participação dos principais violeiros do país.
Pela primeira vez no Brasil realizou-se um encontro que reuniu segmentos importantes da cultura popular, dentre eles, mestres de viola caipira e violeiros, estudiosos e pesquisadores acadêmicos, produtores e agentes, e representantes de setores governamentais em torno no universo da viola caipira.
Um dos destaques do Seminário foi a presença de mestres violeiros, legítimos representantes da cultura de suas comunidades. Quatro importantes mestres da cultura popular enriqueceram o encontro com suas experiências e histórias de vida; Manelin de Oliveira, Leonildo Pereira, Badia Medeiros e Oliveira de Panelas.
A viola nordestina foi representada pelo violeiro, cantador e repentista, mestre Oliveira de Panelas. Para representar a região sul foi convidado mestre Leonildo Pereira e grupo de viola Fandangueira. No trabalho deste grupo a viola caipira é instrumento fundamental desta manifestação popular.
Já a região sudeste foi representada por Manelim de Oliveira, violeiro da região de Urucuia em Minas Gerais, no Vale do Rio São Francisco. Outro nome de respeito presente ao encontro é Badia Medeiros tocador artesão de viola caipira e mestre na dança do batuque de viola.
Integração e diálogo Uma das preocupações do seminário foi promover a aproximação e o diálogo entre os representantes da cultura popular e do meio acadêmico. Estiveram presentes Roberto Corrêa (músico e pesquisador da Universidade Federal de Brasília); Diósnio Machado Neto (Musicólogo da USP); Elias Copkcak (professor da Unicamp e DFV); e reconhecidos nomes como: Gisela Nogueira (Musicóloga, pesquisadora e professora da UNESP); Carlos Felipe (pesquisador e membro da Comissão Mineira de Folclore) e Myriam Taubkin (Pesquisadora e produtora).
O evento reuniu nos dias 25, 26 e 27 de abril de 2008 em BeloHorizonte MG, entre outros: Abel Santos, Adelmo Arcoverde, Roberto Correa, Zé Mulato & Cassiano, Pena Branca, Fernando Deghi, Miltinho Edilberto, Paulo Freire, Levi Ramiro, Rogério Gulin e Chico Lobo. O concerto na noite de encerramento, foi no Teatro do Sesiminas. Outro objetivo do seminário foi identificar e debater as questões fundamentais relacionadas à viola, enfatizando seus aspectos culturais, antropológicos, sociais e políticos. O encontro teve a duração de três dias e foram debatidos os seguintes temas:
l- A Viola na Musicalidade do Brasil Colônia;
II- A Viola e Suas Manifestações na Cultura Popular;
III- Novos Rumos da Viola;
IV- A Música Caipira;
V- Metodologia de Ensino da Viola - Experiências educacionais, métodos de ensino, registro e documentação;
VI- Orquestras de Viola - Ação Social;
VII- Difusão da Viola - Realização de eventos de viola (encontros, festivais, feiras) e apropriação e uso dos termos caipira e sertanejo;
VIII- Políticas Públicas para a Música de Viola e suas Tradições - Ações públicas segmentadas. Paralelamente, haverá exposições, mostra de vídeos, apresentações artísticas e culturais.

Culinária típica do Brasil

Algumas manifestações
-Sarrabulho com baião-de-dois. Sarrabulho é um tipo de guisado feito com as vísceras do carneiro e o baião-de-dois é feijão com arroz e queijo qualho cozinhados juntos.
-Feijão tropeiro (mineiro) e também o baião de dois.
-feijoada, maniçoba, xinxin de bofe, escaldado de bacalhau, abará, acarajé, moqueca dearraia, frigideira de maturi
-Feijoada, claro...e baião de dois.
-Baião de dois, xerém com galinha, bode com cuscuz, pamonha, buchada, pirão, e por aí vai
-Frango com quiabo, acompanhado de arroz soltinho, couve e angu... preparado num fogão de lenha.
- Pirao de buchada de bôde com arroz e para acompanhar legumes cozidos.
-Moqueca Capixaba! a moqueca é preparada na panela de barro. Umas postas de Badejo, azeite, tomates, sal, temperos, deixe cozinhar sem mexer, por ultimo acrescentar coentro. Acompanha Arroz, Pirão um pouco apimentado.
-Tapioca recheada com côco ralado, queijo de coalho e leite condensado
-Tapioca recheada com tudo o que você imaginar! Charque, queijo, presunto, frango, carne moída, côco, romeu e julieta, banana... e tudo mais que quiser colocar dentro assim, a minha preferida ainda é a tradicional
-Tapioquinha do Amor, como chamar em Caruaru, com côco, queijo e leite condensado.
-Arroz e feijão, temperadinho e cheio de alho, com uma farofinha do lado
-Macacheira com carne de charque
-Buchada de bôde, cabidela de galinha de capoeira, tripa de bôde bem crocante com inhame, feijoada, rubacão com bastante charque, queijo coalho e nata. é de dá agua na boca.
-Peixe de coco, caranguejo de coco, arroz de coco, bem tudo com coco eh uma delicia
-Feijão tropeiro, vatapá, acarajé, peixe com leite de coco, tudo(ou quase tudo)que tenha carne seca, adoro!!!Me deu ate agua na boca...
-Feijoada, pão-de-queijo...
-Aqui do Pará: Pato no Tucupi, tacacá, vatapá
-Peixes: assados, cozidos, moqueados, ou no tucupi é claro
-Feijoada, feijão tropeiro
-Doces de frutas regionais: bacuri, cupu-açu.E claro um belo açaí be forte soh com açucar e farinha d'água
-Churrasco e arroz de carreteiro-Vaca atolada..- Bolo de macaxeira- Canjica,milho verde,pamonha etc...
-feijão-verde com galinha de capoeira, picado de porco e arroz
-doce do cupu-açú..ai, uma cuia de açaí com açúcar e farinha d’água..-churrasco em fogo de chão, com chimarrão pra fazer a digestão...e pinhão na chapa do fogão a lenha no inverno
-Paçoca de Pilão. Farofa de banana
-Carreteiro com as sobras do churrasco, com um bom vinho da Serra. -Feijoada e do litoral paranaense o tradicional barreado-Um bom caruru com tudo que tem direto tem o seu lugar...
-Feijoada, Barreado e Pão-de-queijo!-A paçoca d carne de sol do Tocantins
–Galinha caipira com pequi
-Sarrabulho Babi, ou um sarapatel...
- Bijú de coco ou a tapioca como alguns conhecem, o bôlo de aipim com coco, não arroz, feijão, muita farinha e pimenta..
Paçoca, baião de dois, carne do sol e macacheira frita
-Frango com quiabo, couve e angu (mais o arroz pra acompanhar)
-Vaca Atolada também é uma boa pedida...
-Carne de sol com macaxeira frita ou cozida, regada a manteiga de garrafa, com acompanhamento de feijão de corda, gerimum, arroz com queijo de coalho derretido e farofa de farinha d'água. Cerveja e cachaça antes e depois.De sobremesa um bom doce de leite encaroçado com queijo e o café de praxe.
-galinha de capoeiragalinha de capoeira com feijão verde e um molhinho de pimenta
-EMPADÃO GOIANO E PAMONHA (frita, assada, requentada e para sobremesa, um bombom recheado de castanha de guariroba.
-Adoro uma canjica (aqui no sudeste é canjica, mas no nordeste chama Mungunzá...
-Peixe grelhado com um molho de manga, tapioca de quiejo com chocolate .
-Acarajé, Abará, Cocada Preta...Moqueca de camarão, casquinha de siri...Arroz de cuxá, torta de carangueijo...Pão de queijo.
-Tutú-Feijoada... Vatapá... Caruru... Galinha de molho pardo... cozido...Moqueca...

viola na gaiola

Foto:agencia estado
O deputado Mão Branca toca viola caipira e canta com o cantor Xangai, numa gaiola, na Câmara dos deputados no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Música, dos Compositores e Músicos Brasileiros. O objetivo é defender o aperfeiçoamento da legislação do setor e discutir questões como a arrecadação de direitos autorais e o pagamento de "jabás" pelas gravadoras para que as emissoras de rádio toquem determinadas músicas. Edigar Mão Branca é músico, e presidirá a Frente.

A viola de Bastião

Viola tranquilo giannini dos anos 40?, pertencente a Bastião, um "violeiro antigo" que a adquiriu de um aspirante que desistiu de aprender tocar. No final dos anos 40 ou iníco dos anos 50?, Bastião deu dois alqueires* de amendoim produzidos na sua roça, pela presente viola.

*Caixa, medida padrão usada nas transações envolvendo cereais em geral.

*Alqueire (do árabe al kayl) designava originalmente uma das bolsas ou cestas de carga que se punha, atadas, sobre o dorso e pendente para ambos os lados dos animais usados para transporte de carga. wikipedia

Veja mais sobre alqueire em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alqueire

Decá* a minha rapadura de volta!

A Comissão de Relações Internacionais do Conselho Federal da OAB vai realizar gestões para tentar anular o registro da marca rapadura por uma empresa da Alemanha, a Rapunzel Naturkost AG.A pedido da Seccional da OAB do Ceará, o presidente da comissão e ex-presidente nacional da entidade, Roberto Busato, vai contatar os órgãos americano e alemão que representam os advogados naqueles países para solicitar ajuda aos colegas em processos que a OAB já está movendo contra o patenteamento da rapadura pela empresa alemã. O registro foi feito órgãos oficiais na Alemanha, desde 1989, e nos Estados Unidos, desde 1996.Roberto Busato se reuniu com o presidente da OAB-CE, Hélio Leitão; com o conselheiro estadual e presidente da Comissão de Cultura daquela seccional, Ricardo Bacelar, e com a advogada Manoela Bacelar, que é membro da comissão cearense. Recebeu da comitiva um relato dos processos e pedidos de providências que a entidade deflagrou em 2006 --quando foi descoberto o registro da rapadura pelos alemães.Pedidos e notificações para que intercedam pela anulação da patente foram endereçados ao Itamaraty, ao Ministério Público Federal e às embaixadas da Alemanha e dos Estados Unidos no Brasil. Mas todas as gestões foram infrutíferas até o momento.Assim sendo, ante a grave situação que arranha nossa soberania e os preceitos do direito, entendemos que a Ordem dos Advogados, no exercício de seu mister, deve atuar de forma mais contundente para elidir a conduta a empresa alemã, sustenta documento entregue pela comitiva da OAB-CE ao presidente da Comissão de Relações Internacionais.Os cearenses se empenham pela revogação da patente registrada pelos alemães, lembrando que a rapadura é doce tipicamente nordestino, subproduto da cana de açúcar, produzido no Brasil desde os tempos do Império; o doce foi e é item de subsistência de milhares de famílias pobres do nordeste que o produzem de forma artesanal. O registro ilegal da marca rapadura no United States Patent and Trademark, dos Estados Unidos, e a Patent und Markenamt, da Alemanha, ofende o Acordo TRIP’s, a Convenção de Paris e demais tratados internacionais que regulam a propriedade intelectual.
*Decá= Dê cá, dê-me, dê-me aquí.

Memória do ipê 2

Imagem dos anos 90 Ipê branco em primeiro plano, é muito discreto. Em segundo plano, o ipê amarelo.

Manoel Pereira Reis

Ladainha MG 101 anos de idade. Violeiro, contador de causos, cafeicultor, ex-caçador de onça, ex-maquinista da maria-fumaça da extinta estrada de ferro Bahia-Minas.

Alambique

Imagem de 1983












Ruínas do alambique da cachaça cristalina libanesa no município de Poté MG, que pertencia à Milhelm Kasaon(Miguel-turco), imigrante libanês. Era parte do conjunto da sede da fazenda com diversas construções para vários fins: Comerciais, armazenagem, manutenção, etc. Fez parte do processo de expansão económica da região no início do século XX.

Puchichá

Imagem de 1983








Maria-fumaça(puchichá) da extinta ferrovia Bahia-Minas em Teofilo Otoni-MG

Memória do Ipê

Imagem dos anos 90








Este ipê em Betim, MG é um dos muitos que foram assassinados pelo país afora

Congado em Betim-MG

Imagens de 2000 a 2007